sexta-feira, 3 de agosto de 2012




















Quando partiu?
Não sei dizer.
Mas vi naquela mãe
o amor que nunca morre.
Dividi com ela a sua dor.
Senti seu funeral.
Chorei sua perda,
como se também fosse minha.
Vi naquele filho os filhos meus,
dor assim mãe nenhuma
deveria sentir um dia.
E assim como Maria
ela chorou seu funeral.
Que Deus proteja
toda mãe dessa agonia.
E que os braços de Maria
cubra com seu manto
e console todo o pranto
das mães cujos filhos
se foram e lá no céu tem moradia.
Coração de mãe
só se deve guardar saudade,
lembranças dos momentos bons,
jamais melancolia.
Pois toda mãe cujo  filho
partiu cedo um dia,
sabe que irá, no tempo certo,
estender os braços maternos
e receber com alegria,
o filho amado do céu.

Lu Pessoa


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