Nau virtual ou porta que se abre para mais um mundo particular e seu imaginário, quando a alma se transmuta, vira cibernética e compartilha não apenas o seu cotidiano, mas seus sonhos, que seguem em frases e linhas no vai e vém das ondas desse mar virtual. Então, segue o convite aos bons navegantes para compor essa nau. E como dizia Fernando, o Pessoa, navegar é preciso...
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Quando partiu?
Não sei dizer.
Mas vi naquela mãe
o amor que nunca morre.
Dividi com ela a sua dor.
Senti seu funeral.
Chorei sua perda,
como se também fosse minha.
Vi naquele filho os filhos meus,
dor assim mãe nenhuma
deveria sentir um dia.
E assim como Maria
ela chorou seu funeral.
Que Deus proteja
toda mãe dessa agonia.
E que os braços de Maria
cubra com seu manto
e console todo o pranto
das mães cujos filhos
se foram e lá no céu tem moradia.
Coração de mãe
só se deve guardar saudade,
lembranças dos momentos bons,
jamais melancolia.
Pois toda mãe cujo filho
partiu cedo um dia,
sabe que irá, no tempo certo,
estender os braços maternos
e receber com alegria,
o filho amado do céu.
Lu Pessoa
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