sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Horas, horas, horas...
Chegam pesadas e mornas.
E move-se o pêndulo num compasso lento.
Oras , oras bola!
Pasmaceira esse tempo de horas mortas.
Eu aqui presa no silencio,
sem saber o que fazer com tempo
que vem lento, lento, lento...
Horas, horas, horas...
Segue!Caminha!Acorda!
Vai e devassa o tempo!
Desfaz o último momento,
desse tempo de horas mortas...

Luciana Pessoa

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