Amado meu que estás longe.
Por que longe estás de mim?
Volta, meu amado, volta!
E retornas para o teu jardim.
Em meu jardim tem cheiros e flores,
flores que plantei para ti.
Nele não há espinhos, nem dores,
nada que possa magoar-te.
Volta, amado, volta!
Deita sobre minha relva
que é fresca como o orvalho da noite
e doce como o jasmim.
Bebe do néctar da minha boca
que cultivei na saudade
dos dias longe de ti.
Lu Pessoa.
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