sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ausência

Ela, tinha por ele amor sem igual.
Amava-o como uma gueixa, sem queixas.
Orava por ele com a fé dos apaixonados.
Em sua ausência, nas noites frias,
aquecia-se com mãos silenciosas.
Seu vício era sonhar com o amor ausente,
imaginá-lo entre as paredes da sua solidão absoluta.
O silêncio era testemunha do amor que ela lhe tinha.
Ele, tinha por ela amor.
Amava-a simplesmente.
Em sua ausência, nas noites frias,
aquecia-se em mãos alheias.
Seu vício era esquecê-la em cada esquina.
Mas mesmo assim ele a amava,
com o amor dos ausentes.

Lu Pessoa

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