E a poesia se vai, e eu não sei bem o porquê.
De repente ela não está mais lá, e me deixa vazia.
Não é falta de amar...
nem de querer, nem de motivo,
apenas ela se esvaí de mim...
Por vezes ela ameaça voltar
e me encho de euforia! e as palavras se atropelam
confusas , perdidas dentro de mim
de forma que penso que já nem sei mais quem sou.
Não me acho! Preciso delas em mim.
Da rima, do verso, da palavra jorrando feito chuva
em dia de sol.
Sem a poesia eu morro um pouco todo dia.
Lu Pessoa
Entre Palavras
Nau virtual ou porta que se abre para mais um mundo particular e seu imaginário, quando a alma se transmuta, vira cibernética e compartilha não apenas o seu cotidiano, mas seus sonhos, que seguem em frases e linhas no vai e vém das ondas desse mar virtual. Então, segue o convite aos bons navegantes para compor essa nau. E como dizia Fernando, o Pessoa, navegar é preciso...
quinta-feira, 21 de março de 2019
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Ah, de certo que eu te quero.
E por muitas luas te amarei,
como quem ama pela primeira vez.
E te serei fiel como assim são os pássaros.
Beijarei teus lábios como quem prova morangos.
Pousarei minha boca em cada linha da tua face.
Deslizarei por teu corpo feito óleo a impregnar teus poros
Tecerei em tua pele minha caminhada com unhas felinas
e te marcarei estrategicamente.
E se acaso me perderes,
deixo-te o amor
que sonhei um dia.
Lu Pessoa
E por muitas luas te amarei,
como quem ama pela primeira vez.
E te serei fiel como assim são os pássaros.
Beijarei teus lábios como quem prova morangos.
Pousarei minha boca em cada linha da tua face.
Deslizarei por teu corpo feito óleo a impregnar teus poros
Tecerei em tua pele minha caminhada com unhas felinas
e te marcarei estrategicamente.
E se acaso me perderes,
deixo-te o amor
que sonhei um dia.
Lu Pessoa
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Deixo-te a porta aberta.
Siga em paz teu caminho.
Mas, não ei de fechar-te a porta
para que assim tu retornes.
Quando o sol não mais aquecer tua alma.
Quando a chuva molhar tua pele fria.
Quando tua fome perder o gosto das coisas.
Quando teus olhos cansarem das cores sem brilho.
Quando teu desejo já não te fizer mais sentido.
Quando o vento te carregar meu nome...
Minha porta estará aberta.
E em meu peito dormirá tua angustia.
E desfarei teu desassossego.
Lu Pessoa
Siga em paz teu caminho.
Mas, não ei de fechar-te a porta
para que assim tu retornes.
Quando o sol não mais aquecer tua alma.
Quando a chuva molhar tua pele fria.
Quando tua fome perder o gosto das coisas.
Quando teus olhos cansarem das cores sem brilho.
Quando teu desejo já não te fizer mais sentido.
Quando o vento te carregar meu nome...
Minha porta estará aberta.
E em meu peito dormirá tua angustia.
E desfarei teu desassossego.
Lu Pessoa
segunda-feira, 4 de março de 2013
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Não te quero mais, amor!
És ilusão de um coração sedento.
Paixão descontente.
Desassossego da alma.
Fogo que não arde.
Chama que se apaga.
Imagem pálida do amor que se foi.
Não te quero mais, amor!
Nossos dias tornaram-se cinzas,desbotados.
Pétalas caídas em chão de pedra.
Cacos cortantes em um coração agonizante.
Poesia morta, sem rima, sem métrica.
Longe da lembrança de nós.
Não te quero mais, amor!
Negar-te é minha salvação.
É manter em mim o pouco que sobrou de ti.
É não morrer em agonia.
É não viver em contemplação
por um amor que jaz sepultado
na rotina cruel dos nossos dias vazios.
Lu Pessoa.
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