Meu doce homem,
vens para mim
e cobre-me com tua pele.
Singra meus espaços, picos e cumes.
Fogo da minha alma,
aqueça-me, consuma-me!
Venha, mas não me chame.
Não se faças ouvir pelos ouvidos alheios.
Venha no silêncio da noite.
No desperta da aurora.
E faça de mim a sua cidadela.
Tenha-me com posse
Sem rumo e sem norte.
Lu Pessoa.
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