quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Deixo-te a porta aberta.
Siga em paz teu caminho.
Mas, não ei de fechar-te a porta
para que assim tu retornes.
Quando o sol não mais aquecer tua alma.
Quando a chuva molhar tua pele fria.
Quando tua fome perder o gosto das coisas.
Quando teus olhos cansarem das cores sem brilho.
Quando teu desejo já não te fizer mais sentido.
Quando o vento te carregar meu nome...
Minha porta estará aberta.
E em meu peito dormirá tua angustia.
E desfarei teu desassossego.

Lu Pessoa



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